Certa vez fui questionado pela bela Carol sobre o fato de se eu iria ou não ao casamento de meu amigo e guru Marcos então respondi: “Claro! Não é todo dia que se assiste ao enforcamento humano.” E era esta a ideologia mesmo. O casamento hoje em dia eu via como algo tão vago, desnecessário e inimaginável que somente passam pela minha cabeça piadas sem graça sobre o assunto.
Mas era chegada a hora da cerimônia e algo realmente impressionante aconteceu comigo: tudo mudou drasticamente. Não sei muito bem todas as razões, mas o cenário era de rara beleza, pois tudo estava muito bem ornamentado se assemelhando a filmes com uma bela fotografia. O fato de ver meu amigo aos prantos, quase não conseguindo falar, extremamente emocionado e as pessoas ao meu redor também estáticas e comovidas com tudo o que acontecia contribuíram para que meu ideal fosse pelo ralo.
Até mesmo o Padre que celebrou o casamento conduziu de maneira tão bela, versando sobre o amor e como o casamento é um exemplo mor deste sentimento que era visível que todos estavam “conectados” ao que fora presenciado.
E como a felicidade está nas pequenas coisas, no fim da cerimônia Marcos passa ao meu lado e me cumprimenta efusivamente, com um sorriso largo estampado ao rosto e eu quase choro.
Tudo que se seguiu depois também fora maravilhoso: a festa regada a muito champanhe e cerveja, conversas sobre casar ou não casar, sobre o presente e o futuro. Além disso, nasceram novas amizades e antigas foram reativadas. É como disse uma dessas amizades que estavam distantes (a Luciene) que encontro logo na entrada: “somente em ocasiões assim para nos encontrarmos”. Se a música ambiente era ruim passou desapercebido tamanha a minha euforia.
No fim, agradeci efusivamente ao Marcos e, a sua agora esposa, Tatiane por tudo desejando felicidades.
Abandonei o recinto cedo (creio que a meia noite), mas com uma vontade enorme de realizar algo incrível: me casar. Será que a garota Carol (aquela lá do início do texto) aceita? Vou sondar.
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