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24 de dezembro de 2005

Melhores shows de 2005

2005 foi um ano que praticamente não sai de casa para assistir shows. Mas também quando sai... foram noites histórias.Além das já comentadas apresentações de Iggy Pop and Stooges, NIN e Flaming Lips, outras três apresentações adentram ao concorrido hall de melhores deste ano. Sim, três! Pois houve um empate técnico na ala nacional. Taí:
Elvis Costello / 27 de outubro: Como vocês acompanharam por aqui eu tive (e ainda estou tendo) um verdadeiro orgasmo graças a sensacional obra do mestre. E como se não bastasse a apresentação do cantor em solo mineiro fora surreal. Um repertório recheado de clássicos (melhor até que a apresentação carioca), uma banda de apoio competente e a performance empolgante deixaram o público embasbacado. Até quem mesmo não conhecia sua discografia saiu vangloriando. O único senão foram as minguadas 1500 pessoas (sendo apenas 250 pagantes) que deixaram o extenso Chevrolet Hall vazio.Deixando isto de lado e pensando no famoso manual de “como envelhecer no universo rock”, Elvis Costello parece ter lido e decorado todo o conteúdo.
Los Hermanos / 25 de outubro: Dois dias antes do show de Elvis Costello o mesmo Chevrolet Hall recebeu, mais uma vez, os cariocas dos Los Hermanos. Esta fora a quarta vez que assisti ao grupo em ação, mas esta apresentação ganhou em um quesito fundamental: emoção. Com a casa cheia, a banda comandou seus fiéis súditos (que aumentam a cada dia mais) por uma hora e meia onde todas as canções foram em uníssono. Até mesmo as do mais recente 4 não foram “perdoadas”. O melhor de tudo foi olhar a cara de cada um dos presentes, pois todos tinham algo em comum, um belo sorriso estampado do rosto.
Nação Zumbi / 12 de dezembro: Em plena segunda – feira (chuvosa), após mais um dia fatigante de trabalho recebo a notícia de uma apresentação gratuita da Nação na Praça da Estação. O que fazer? Ir ou não ir. Se você está lendo isto aqui pode ter certeza: eu persisti e estive lá. Estava completamente esgotado, mas o show foi tão enérgico que as duas horas de apresentação passaram como segundos de tão bom que foi.Além de privilegiar o ótimo novo álbum, Futura, o repertório do grupo apresentou canções como “Macô”, “Risoflora” entre outras que geralmente não fazem parte do set list. Isto sem contar a presença, mais do que especial, de B. Negão (ex – Planet Hemp) que abrilhantou ainda mais a noite dividindo os vocais com Jorge Du Peixe em “Quando a Maré Encher” e “Da Lama ao Caos” que fechou a apresentação em alto nível de energia. Pulsante ao extremo.

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