Pode soar estranho, mas é o que estou sentindo ultimamente. Numa hora dessas no ano passado estava eu todo eufórico com o fim de ano, cheio de planos para o futuro e tal. Entretanto, hoje ando tão chateado e cansado que minha vontade era de sumir da face da terra ou fazer como a personagem central de A Redoma de Vidro (de Silvia Plath) que buscava se isolar do “mundo real” ( e aqui as aspas são realmente cabíveis). Quer um exemplo: o meu natal fora um porre. Ou você chama de natal um bando de familiares que fingem que te amam e você acaba por fim retribuindo da mesma forma? Sem contar o tradicional amigo oculto onde ganhei uma coletânea (forma mercadológica que odeio) da Legião Urbana (que nunca gostei), mas graças a Deus consegui trocar. Em suma: tedioso. Minha vontade em momentos como este é me isolar em minha redoma de vidro (meu quarto) seguir a leitura de um bom livro (como o lindo Almoço no Restaurante da Saudade de Anne Tyler) e ouvir Bruce Springsteen, que me ajuda muito, pois consegue de forma heróica fazer com que volte a sonhar com um mundo melhor. Assim como ele “I’m waiting for a sunny day”. Não sei se ele virá, mas...
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