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22 de janeiro de 2006

Melhores filmes de 2005 – Versão Definitiva

Dando continuidade a seqüência do que de melhor aconteceu em 2005 é chegada a vez do cinema.
Ao contrário do que muitos pensam, 2005 (à meu ver) foi recheado de boas películas. Tanto que o top 5 nem começou e já ganhou uma extend – version.

Closer (Perto demais) - Mike Nichols : Sem querer (querendo) o diretor Mike Nichols desenhou um retrato perfeito dos relacionamentos nos dias atuais. Vale destacar também as atuações perfeitas dos atores coadjuvantes (Natalie Portman e Clive Owen).

O Jardineiro Fiel – Fernando Meireles: Se o brasileiro Walter Sales tropeçou em Água Negra, Meireles fez bonito em o Jardineiro Fiel. Baseado no livro de John Le Carré, o filme retrata dois lados antagônicos: uma história de um amor verdadeiro (daquele que rompe barreiras sabe) e a triste realidade do continente africano em vários aspectos. Outro mérito do diretor foi conciliar, com destreza, todos os elementos necessários para realização de um grande filme transformando – o assim num dos sérios candidatos ao Oscar deste ano.

Sin City (A Cidade do Pecado) – Robert Rodriguez, Frank Miller e Quentin Tarantino: Um filme com esta trinca de diretores não tinha como dar errado. E que fique a lição: se você pretende adaptar qualquer história em quadrinhos para as telas, pode esquecer, pois aqui é a transposição de todos os elementos das personagens de insanas Frank Miller para às telas que predomina.

A Noiva Cadáver – Tim Burton: Animação graciosa de Tim Burton que demorou 10 anos para sair, mas funciona que é uma beleza. Somadas a deliciosa trilha do sempre bom Danny Elfman (seu fiel escudeiro) e o ótimo roteiro, o filme foi uma das mais agradáveis surpresas de 2005.

Melinda e Melinda – Woody Allen: Para alguns o retorno (de novo?) do velho Allen. Para outros mais outro grande filme do gênio. Eu estou no segundo grupo. E você?

Menções honrosas (ou quase lá): filmes também altamente recomendáveis que, por razões inexplicáveis, não figuraram na lista acima, mas merecem a sua atenção.

Manderlay – Lars Von Trier: A saga de Grace ganha sua segunda parte. Mesmo sem a presença de Nicole Kidman (que interpretou a personagem magistralmente em Dogville) a trama mantém a qualidade deixando assim uma enorme expectativa para o grande final da trilogia (previsto somente para 2007).

Ray – Taylor Hackford: Cine biografia é isso aí. O resto é resto.

Tudo Acontece em Elizabethtown – Cameron Crowe: O filme dividiu opiniões, mas novamente Crowe me fez chorar nos créditos finais (fato que aconteceu também em Jerry Maguire) graças a história comovente dos personagens centrais. Ah! E a trilha sonora é lindamente perfeita.

Menina de ouro – Clint Eastwood: Uma história comovente, vencedora de quatro oscars e com interpretações sublimes do próprio Clint mais Morgan Freeman e Hillary Swank no elenco. Precisa mais?

Batman Begins - Christopher Nolan: Quando Batman esteve nas mãos de Tim Burton ficou sombrio demais. Com Joel Schumacher virou piada. Já com a Nolan as coisas começaram a entrar nos eixos, pois elementos fundamentais do homem morcego como a sua infância, seus traumas (a perda dos pais que foram assinados) e seu treinamento foram muito bem trabalhados. E que venha o Coringa (de novo!) por favor.

O Senhor das armas – Andrew Ciccol : Boa trilha, roteiro, direção e elenco (com Jared Leto vivendo seu melhor papel somada a sempre marcante atuação de Nicolas Cage) são os destaques desta também agradável surpresa. Pacote completo.

Antes do Pôr do Sol – Richard Linklater: O roteiro idealizado por Linklater mais Ethan Hawke e Julie Delply (atores que interpretam o casal protagonista do filme) é sensacional. Rodado em apenas 15 dias, a história acontece 10 anos depois do dia/noite amorosa memorável retratada no também ótimo Antes do Amanhecer, primeiro filme desta possível trilogia.

Marcas da Violência – David Cronenberg: Cronenberg se reinventando. E pode acreditar, funciona.

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