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1 de março de 2006

All The Right Friends.

Bom, o carnaval se foi.
E ao contrário do que eu imaginava tudo transcorreu de forma maravilhosa.
Inicialmente a intenção era realizar uma bela viagem ao interior, com o intuito de descanso, mas por falta de recursos financeiros e obrigações escolares este idealismo ficará para às férias de julho.
Entretanto, o que poderia parecer tedioso acabou tornando - se algo de bom grado.
No Sábado após deixar o trabalho rumei para a casa de minha amiga Mariana. E como em outras ocasiões, fora muito divertido passar dois preciosos dias em sua companhia. Somadas as presenças ilustres de Ana (a aniversariante do dia) e Meire (mãe de Mariana) tudo transcorreu de forma agradável graças também a histórias hilárias, ótimos diálogos, comida e música de altíssima qualidade.
Na Segunda a parte da manhã fora reservada para a resolução de “problemas familiares”. Já a tarde o destino foi a casa de Ana para a realização do dificultoso trabalho de Português. Não tinha muita noção ao que deveria ser realizado, mas Sandra e a anfitriã deram um direcionamento muito bacana e resultado fora bastante satisfatório. Só precisamos acertar alguns detalhes.
A Terça fora reservada para leituras e mais leituras. A Hora da Vingança (livro de George Jones que inspirou Spilberg para a realização de Munique) foi finalmente terminada e a conclusão é a mesma: o diretor estragou tudo ao adaptar de forma errônea vários fatores, muito bem retratados no livro, que passam desapercebidos no filme. Uma pena.
Quem não decepciona é Neil Gaiman no soberbo Fumaça e Espelhos, compilação de contos de sua autoria onde o que prevalece é a sua marca: transformar fatos corriqueiros em histórias surreais. É realmente algo de se admirar a criatividade esplendorosa do autor.
Mais a noite com a intenção de dar uma volta pela vizinhança, meu paradeiro foi a casa de uma amiga próxima onde aconteceu algo engraçado. É realmente de se estranhar como às vezes se conquista a confiança das pessoas por “nada”. Meu intuito ao visita – lá era basicamente uma conversa banal sobre música. Porém, a conversa atravessou por caminhos nunca antes imaginados e o que era banal tornou – se em algo extremamente confessional, sobre um passado aterrador que ainda insiste em assombrar.
Confesso que assustei – me com o fato, mas por fim agradeci pelo fato dela ter me contando algo tão pessoal. Espero ter ajudado e desejo toda sorte do mundo em sua jornada.
Volto para casa com a certeza de que a vida seria melhor para todos se cada um tivesse os amigos certos para cada momento da vida. E no decorrer destes anos, que passam na velocidade da luz, tenho encontrado muitos deles e confesso: sem vocês meus caros não sou nada.

Um comentário:

  1. ...é...aí me liga nos 39 do 2o tempo....perdi a moral com você mesmo.

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