Páginas

23 de fevereiro de 2006

Allen é um gênio. Mesmo não aceitando tal alcunha.

Que filme. Quem ainda questiona a genialidade de Woody Allen precisa, urgentemente, assitir a Match Point, nova obra - prima do diretor.
Ficar retratando o roteiro (primoroso) seria uma tarefa um tanto quanto díficil, tamanha a variedade de gêneros desenvolvidos.
Inicialmente, tudo começa em forma de drama. Ai o que era drama se transforma - se em algo com cavalares de sensualidade (graças a estonteante e extremamente sensual personagem de Scarlett Johansson). Depois a trama ganha ares de suspense policial. E por ai vai.
Apesar de alguns elementos característicos do diretor estarem presentes (como as referências literárias), o filme aponta novos caminhos para filmografia de Allen já que a trilha sonora agora prima pela música clássica, deixando de lado a tradicional sonoridade jazz. Além disso, Ponto Final possui mais de duas horas de duração, fato até então inédito tratando - se de Woody. Como se não bastasse a velha Manhattan, cidade berço de vários filmes, agora deu lugar a maravilhosa Londres, acrescentado beleza ainda maior a película.
Daqui a duas semanas teremos a festa do Oscar. Se o filme de Allen, que concorre em 5 categorias, vai faturar algum prêmio fica a dúvida, mas o fato é que mais uma vez, assim como no subestimado Melinda e Melinda, o diretor acerta em cheio neste filme que é o melhor do ano até agora.

Um comentário:

  1. Anônimo2:52 PM

    ...e ainda estou tentando ver o Melinda e pegar o poster na Danny Video pra vc...

    aliás, o que tu vais fazer no Carnaval?

    ResponderExcluir