Páginas

20 de março de 2006

"Ouvir Led Zeppelin é como um bom baseado. É uma experiência que deve ser passada entre amigos."

Grande parte da minha vida musical fui avesso a velharias. De tão avesso, se soubesse que em certa festa iria rolar um Pink Floyd, corria como diabo da cruz. Mas de uns tempos para cá este quadro tem sofrido graves alterações.
Tanto que hoje bandas Franz Ferdinand e Arctic Monkeys convivem em perfeita harmonia com The Doors e Led Zeppelin.
E falando no Zeppelin (que é minha "nova" paixão) é engraçado perceber como as estas coisas acontecem.
No já comentado Domingo de Carnaval estava eu na casa de Mariana, numa maior "leseira" quando encontrou em sua vasta discografia a pérola Led Zeppelin III. Não se foi pelo fato de eu estar "stoned", mas não me lembro de ter ouvido ultimamente um disco tão viajante e versátil quanto a este. Um disco vai do rock aos blues, passa pelo folk e a música oriental, versa sobre o universo viking e amores impossíveis.
Depois da chapação com este disco foi ouvir no mesmo dia Phisycal Graffiti que, para minha total surpresa, não deve em nada aos outros discos que foi adqurindo posteriormente como os também clássicos I, II e IV. Daí para o DVD How the West Was Won foi um pulo.
Em suma, agora minha vida se resume antes de conhecer a trupe de Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bohan, e depois de tal fato.
Para não perder o costume segue abaixo um top 5 com as melhores músicas do grupo na atualidade:
"Since I've been loving you"
"Heartbreaker" (predileta de Hornby que já escreveu maravilhas sobre a mesma no livro 31 canções)
"That's the Way"
"Kashmir"
"Rock n' Roll"
P.S. Esta frase título deste post foi proferida por Cameron Crowe para definir o Led Zeppelin. Eu, particularmente, concordo em gênero, número e grau.

Um comentário:

  1. ps 1:bleckt...o livro do Hornby ...38 pilas..depósito á vista...

    ResponderExcluir