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2 de junho de 2006

Who am I?

Quem seria eu? Eu realmente existo? Será que algum dia eu fui eu? Questionamento tolo (niilista) adolescente este não é? Porém este é o meu problema.
Percebi hoje que não tenho identidade. Não tenho caráter próprio. Eu me transformo em alguém ou algo que não sei explicar. Numa bela manhã sou o homem mais feliz do mundo, mas as vezes horas depois torno – me o mais amargo, rancoroso e depressivo ser da face da Terra. E esta oscilação custa muito caro, pois são pouquíssimas as pessoas que compreendem este meu aspecto multi de um dia ser e no outro não ser. Fato este que reconheço é um saco.
Sou como Bowie: um eterno camaleão, assimilando concepções, sentimentos, idealismos etc. de outros (as).
Com o intuito de me encontrar novamente decreto nesta noite a morte deste velho Bruno. Sem nenhum rancor. Nem choro nem vela.
Começa agora a jornada em busca do Eu que na verdade pode ser o velho, mas talvez não seja um novo. Ou será?

A redenção

"Estou cansado de fazer as coisas certas". Esta simples frase proferida por Morrissey no soberbo disco Ringleader of the Tormentors pode salvar vidas. E fora graças a este álbum que a minha tomará novos rumos.
Como Moz também estou cansado de seguir regras pré - estabelecidas. Ser o cara “certinho” resulta num sofrimento infindável que não vale a pena.
Meu hino agora, que levo comigo em meu coração, é a canção que fecha com chave de ouro esta nova fase do mais importante cantor inglês do século passado.
At Last I Am Born
Morrissey

At last I am born
Historians note
I am finally born
I once used to chase affection withdrawn
But now I just sit back and yawn
Because I am born, born, born

Look at me now
From difficult child to spectral hand to Claude Brasseur-oh-blah blah blah
At last I am born
Vulgarians know
I am finally born
I once thought that time accentuates despair
But now I don’t actually care
Because I am born, born, born

Look at me now
From difficult child to spectral hand to Claude Brasseur-oh-blah blah blah
At last I am born
At last I am born
Leaving the one true free life born
I once thought I had numerous reasons to cry
And I did, but I don’t anymore
Because I am born, born, born

At last I am born
At last I am born
It took me a long, long time
But now I am born
I once was a mess of guilt because of the flesh
It’s remarkable what you can learn
Once you are born, born, born
Born, born, born
Born, born, born

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