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10 de setembro de 2009

A melhor banda do mundo ou razões para você não perder o show do Faith No More

Fato: quem gosta ou já gostou do Faith No More já teve ou tem a banda com a melhor do mundo. E tem muitas razões para isso. A começar pela formação: o melhor vocalista de todos os tempos (para muitos) Mike Patton que oscila entre agudos e sutilezas como se fosse à coisa fácil do mundo. As linhas de baixo de Billy Gould são sinuosas e cheias de groove. Mike Bordin é um monstro da bateria graças a suas batidas quebradas e inventivas. Roddy Bottum acrescenta com o teclado suas melodias épicas. O peso e a precisão da guitarra de Jon Hudson fecha com chave de ouro este quesito. As letras são outro ponto a favor, pois desde The Real Thing (momento da entrada de Patton) ninguém soube tão bem analisar o ser humano seja através de canções sobre a crise de meia-idade (“Midlife Crisis”), a religião (“Just a Man”), a violência latente dos dias atuais (“Be agressive) e a vida computadorizada (“Naked in front of the computer”) entre tantas outras. Versatilidade sonora é outro ponto a favor. Qual banda no mundo executa covers de Bee Gees (“I started a joke”), flerta com o funk de Isaac Hayes, canta em português (“Caralho Voador”, cuja melodia é pura bossa-nova), vai ao metal extremo (“Malpratice”), passa pelo gospel e é pop ao compor clássicos radiofônicos como “A Small Victory” ou regrava “Easy” de Lionel Richie? Pode procurar por aí. Você não vai encontrar alguém tão bom quanto eles.

Minha entrada ao universo do grupo foi há 11 anos atrás via King for a day, fool for a lifetime. De lá para cá a banda sempre esteve presente em minha vida.

2009 será lembrando por várias razões e duas em especial para mim: o ano em que vi os Beatles da minha geração (o Radiohead) e a volta do Faith No More a ativa com shows espetaculares realizados ao redor do globo.

E é com grande prazer que anuncio que dia 08 de novembro a banda se apresentará em BH Horizonte às 20 horas com ingressos já à venda no Chevrolet Hall. E você caro leitor irá perder? O meu já está na mão. Histórico.

Um comentário:

  1. Compadre, eu tomei a indecência de penetrar o teu blog, pois as tuas ditas são suaves como putas virgens, nesse paradoxo de se comer o que não se tem e a alegria de vê-lo tão pródigo e generoso!
    Tu bem sabes que sou o louco que apertou o botão do fim do mundo e foi pro bar beber... (Ou o mundo acabou e ainda estou trancado em casa). Tu só me fazes sentir remorso nesta vida! Não tinha agendado nenhum atentado terrorista no show do Fait No More e como sempre permaneço no meu Oriente Médio tomando Guarapã com batatas fritas!
    Pra mim professor deve morrer, como todo mundo que gosta de cinema (bom) e música (idem). A morte é a parte doce da vida. A morte saborosa das sofridas donzelas, dos enfermos heróis... O gosto do sangue na boca do super-homem e a sua descoberta falibilidade. Vamos adestrar cães e fazer vídeos pornôs que é o que dá dinheiro!
    Na verdade eu estou afim é de queimar bastante gasolina! Um easy rider numa SVU beberrona rasgando notas de 100, escrevendo poemas sobre a grande lisura do nosso presidente da república. A classe média que se dane! Afinal o Zelaya é parente do Ratinho? (?)
    Valeu Buccah! Saio do modo que entrei. É de conhecimento teu que na região metropolitana do Diamante o melhor café que há é servido aqui nesta alcalóide residência. Apareça para uma insidiosa xícara ou para algum outro bagulho não proibido. (o pó inexorável de algumas carreiras de prosa.).

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