Antes de mais de qualquer coisa, devo confessar: sou fã incondicional do homem morcego. Tão admirador que desde a minha velha infância tudo o que envolvia este enigmático ser (seja revistas em quadrinhos, seriados televisivos, desenhos animados, etc.) me fascinava.
Mas este quadro começou a apresentar mudanças a partir de meados dos anos 90 quando a industria hollywoodiana aproveitou – se da popularidade do personagem para realizar adaptações pífias que renderam alguns milhões para seu respectivo caixa e uma enorme falta de prestígio com os fãs.
Quando soube de mais adaptação estava a caminho meu coração quase parou, pois não iria suportar mais um baque como ocorreram nos quatro filmes anteriores a este Batman Begins. Mesmo sabendo que a direção ficaria a cargo de Christopher Nolan (do perfeito Amnésia) e que contaria com um elenco de estrelas formado por atores do quilate de Morgan Freeman, Liam Neeson, Michael Caine, Katie Holmes, Gary Oldman, Christian Bale e Rutger Hauer fiquei com bastante receio, mas preferi me arriscar e não me arrependi.
Diferente dos anteriores, Batman Begins vai nas profundezas de Bruce Wayne, demonstrando de forma precisa a origem do milionário como também seus temores (como o assassinato dos pais), seu treinamento até a decisão de salvar a cidade de Gothan City com suas próprias mãos do crime organizado. E é justamente esta seqüência de fatos (que passaram desapercebidas nas outras adaptações) que são os verdadeiros trunfos desta nova versão que de tão nova deixa no filme margem para um novo começo já que novamente o vilão Coringa dará as caras. Um filme realmente antológico.
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