Lembro – me, "como se fosse ontem", das projeções que realizei em primeiro post neste blog sobre o que se poderia esperar sobre este ano no quesito musical. Como previ, até agora, 2005 tem sido um ano bastante inspirador para a ala do rock. Vejam só mais alguns exemplos:
Foo Fighters - In Your Honor: O grupo liderado por Dave Ghrol é realmente excepcional. Somados a este último álbum, o perfeito, duplo e audacioso intitulado In Your Honor, são cinco álbuns acima da média em 11 anos de bons serviços prestados ao rock n’ roll.
White Stripes – Get Behind Me Satan: Jack White é como dizem por aí "o cara", pois sua veia criativa é de fato impressionante. Basta apenas uma audição de Get Behind Me Satan para comprovar o fato. Sem grandes pretensões, Jack (já que Meg é "café com leite") cometeu o que podemos chamar, salvo suas devidas proporções, de seu Exile On Main Street (clássicos dos Rolling Stones lançado 1972) versão 2005.
Lobão – Canções Dentro Da Noite Escura: Muita expectativa se criou ao redor do "velho lobo" quando surgiram notícias de que o mesmo estava prestes a lançar um novo disco, o sucessor do aclamado A vida é Doce, de 2001. Mas a espera de quatro anos valeu a pena, pois Canções Dentro Da Noite Escura é de longe o melhor trabalho do cantor.
The Mars Volta – Frances the Mute: Após passagem destruidora em solo brasileiro no ano passado, o grupo liderado por Omar Rodrigues e Cedric regressou aos EUA e deu continuidade as gravações do álbum sucessor a De – Loused in Comatorium. Lançado em março, Frances the Mute não apresenta tantas mudanças ao disco anterior, mas ainda sim mantém a média e a sonoridade peculiar (uma verdadeira salada sonora) . Ouça no talo e comprove.
Pato Fu – Toda Cura Para Todo Mal: Para comprovar que safra nacional também na fica para atrás, os mineiros do Pato Fu também fizeram um discão. "Maduro", recheado de "melodias chicletudas" e bastante "diversificado" são apenas alguns dos adjetivos proferidos em criticas por ai sobre o álbum. Eu assino embaixo.
Bruce Springsteen – Devils and Dust: Mais um clássico do "chefão". Gravado sem sua E – Street Band, Devils and Dust é um disco melancólico, basicamente acústico e, por isso mesmo, comovente, pois relembra outros grandes momentos da longa carreira do cantor como o também clássico Nebraska e o subestimado The Ghost of Tom Joad.
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