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6 de janeiro de 2006

A volta dos musicais.

Este famoso gênero cinematográfico vai, no decorrer dos anos, ganhando maior núemro de agregados nas salas de cinema. Entretanto, isto não é novidade pois o mesmo já viveu seus anos áureos quando era capitaneado por atores magistrais como Gene Kelly (do antológico Dançando na Chuva) em décadas atrás.
Como prova deste retorno basta observar que nos últimos anos produções deste tipo pipocam globo afora como os grandiosos Chicago, Moulin Rouge e De – Lovely (cine – biografia do gênio Cole Porter). Até mesmo Woody Allen já se aventurou por estas bandas com o bacana Todos Dizem Eu Te Amo.
O interessante neste tipo de filme é que nem sempre os atores protagonistas da história são verdadeiros dançarinos e isto gera interpretações emocionantes, pois o que se vê na tela, em grande parte dos casos, é um grande esforço para que este “pequeno problema” passe desapercebido.
E basicamente isto é o que acontece em Os Produtores, mais novo filme deste quesito musical. Contando com performances acima da média de Nathan Lane, Mathew Broderick (sumido hein?) Will Ferrel (cada vez melhor) e Uma Thurman, o filme retrata a história de um produtor em crise na década de 60, no auge da Broadway, que opta por caminhar caminhos controversos (um musical que com certeza daria tudo errado) para tentar dar a volta por cimae faturar uma bolada em dinheiro. E aí... não vou contar.
Outros destaques são o roteiro do quase sempre bom Mel L. Brooks (diretor do hilário Drácula: Morto Mas Feliz) e as canções compostas por ele que abrilhantam mais este película.
Para começar bem 2006, assista ontem.

Trilha Sonora: Após um dia punk, nada melhor que ouvir a matriarca do gênero, Patti Smith, no soberbo Trampin’. Que disco...

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