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5 de setembro de 2010

Os Manics querem você!

Canções movem você? Lhe causam "estranhas" sensações? Te fazem arrepiar quando tocam fundo seu coração? Se a resposta é sim para as três questões bem-vindo ao clube: você é um apaixonado pelo cancioneiro pop.
Provavelmente, 2010 será lembrado por várias razões graças a grandes álbuns lançados até aqui e os galeses do Manic Street Preachers, como não poderiam deixar de ser, deixam a sua marca via o belo Postcards from a young man.
Com proposta diferente do disco anterior (o sujo, cru e roqueiro Journal for Plague Lovers) os Manics (assim chamados, de forma carinhosa, pelos fãs) apostam nesta nova empreitada em canções mais ganchudas e grudentas. James Dean Bradfiled, o frontman do grupo, em entrevista concedida ao semanário NME disse que a proposta era criar um álbum que soasse como uma "coleção de grandes hits radiofônicos". Já o baixista Nicky Wire afirma que o alvo é "atingir o maior número de pessoas". E que ouvimos aqui atinge o seu objeto em sua plenitude. O 1º single "(It's not war) just the end of love" é o perfeito cartão de visita: riffs de guitarras pegajosos, refrão inesquecível somado a um quarteto de cordas criam corpo para a já habitual ressoante voz e o caráter poético nas letras abordando temas políticos, relações humanas e o amor que há tanto tempo comovem meus ouvidos caleijados. O restante do álbum segue essa mesma viciante linha e conta com convidados de peso como Ian McCulloch (do Echo and The Bunnymen) e o eterno ex-Velvet Undergroung John Cale.
Por fim, gostaria de falar mais do Manics, mas este é exercício deveras complexo, pois há anos (desde a minha aquisição de Everything must go, lançado em 1996) a cada lançamento me faltam palavras para descrever cada elogiado passo que este trio dá.
De certo, mais uma vez me rendo ao talento e faço parte deste "exército". Se você ainda não se "alistou" a legião galesa o convite está feito.

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