
Soturno. Etéreo. Belo. Dançante. Noturno. Angustiante. Sujo. Sexy. Depressivo. Estes são alguns dos vários adjetivos que permeiam críticas ao redor do globo quando o assunto é Massive Attack.
Ah mas você caro leitor não os conhece? Então eis aqui uma breve apresentação: trio formado em 1988 na cidade de Bristol (Inglaterra) pelos DJs Grantley “Grant” Marshall (Daddy G or “G”), Andrew “Andy” Vowles (Mushroom ou “Mush”) e o grafiteiro e cantor Robert Del Naja (3D or “D”). Eles foram responsáveis (junto ao Portishead) pelo o que se conhece como trip-hop que condensa em seu som uma almálgama entre o dub, a música eletrônica e hip-hop. De lá pra cá o hoje duo (Andrew Vowles abandonou o barco em 1998) consquistou prestígio da imprensa, respeito no meio musical e fãs por todo mundo. Após romper um hiato de 7 anos o retorno é celebrado via Heligoland.
Comparados aos discos anteriores(os dois primeiros inclusive: os celebrados Blue Lines e Proctetion) este disco difere por apostar em cores escuras. Não espere nada “fofo” como “Protection” (hit mor da década de 90 com clipe dirigido por Michel Gondry). A cadência aqui é outra. De um lado temos a arrastada e marcial “Saturday come slow” que tem Damon Albarn (do Blur) nos vocais. Em contraponto “Babel” tem como destaque a bela voz Martina Topley-Bird que nos conduz a dançar sem precedentes. O 1º single “Sliptting the Atom” tem Horace Andy (fiel colaborador do grupo) e seria a trilha perfeita para filmes de terror tamanho o caráter fantasmagórico. Já “Paradise circus” é perfeita para ninar crianças de colo tamanha a graciosidade, mas não sem um quê de soturno.
Introdução feita, os belo horizontinos terão oportunidade ímpar de conferir dia 15 de Novembro no Chevrolet Hall estas e outras perólas arrepiantes que embalam sonhos/pesadelos obscuros no vasto imaginário desta genial banda.
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