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14 de setembro de 2010

O lado escuro da-força em "Heligoland", disco novo do Massive Attack


Soturno. Etéreo. Belo. Dançante. Noturno. Angustiante. Sujo. Sexy. Depressivo. Estes são alguns dos vários adjetivos que permeiam críticas ao redor do globo quando o assunto é Massive Attack.
Ah mas você caro leitor não os conhece? Então eis aqui uma breve apresentação: trio formado em 1988 na cidade de Bristol (Inglaterra) pelos DJs Grantley “Grant” Marshall (Daddy G or “G”), Andrew “Andy” Vowles (Mushroom ou “Mush”) e o grafiteiro e cantor Robert Del Naja (3D or “D”). Eles foram responsáveis (junto ao Portishead) pelo o que se conhece como trip-hop que condensa em seu som uma almálgama entre o dub, a música eletrônica e hip-hop. De lá pra cá o hoje duo (Andrew Vowles abandonou o barco em 1998) consquistou prestígio da imprensa, respeito no meio musical e fãs por todo mundo. Após romper um hiato de 7 anos o retorno é celebrado via Heligoland.
Comparados aos discos anteriores(os dois primeiros inclusive: os celebrados Blue Lines e Proctetion) este disco difere por apostar em cores escuras. Não espere nada “fofo” como “Protection” (hit mor da década de 90 com clipe dirigido por Michel Gondry). A cadência aqui é outra. De um lado temos a arrastada e marcial “Saturday come slow” que tem Damon Albarn (do Blur) nos vocais. Em contraponto “Babel” tem como destaque a bela voz Martina Topley-Bird que nos conduz a dançar sem precedentes. O 1º single “Sliptting the Atom” tem Horace Andy (fiel colaborador do grupo) e seria a trilha perfeita para filmes de terror tamanho o caráter fantasmagórico. Já “Paradise circus” é perfeita para ninar crianças de colo tamanha a graciosidade, mas não sem um quê de soturno.
Introdução feita, os belo horizontinos terão oportunidade ímpar de conferir dia 15 de Novembro no Chevrolet Hall estas e outras perólas arrepiantes que embalam sonhos/pesadelos obscuros no vasto imaginário desta genial banda.

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